O Brasil lidera uma estatística alarmante divulgada em estudo da NordVPN: são mais de 7 bilhões de cookies vazados na dark web apenas em 2025, sendo cerca de 550 milhões deles ainda ativos e vinculados a sessões de usuários reais.

Globalmente, o total de cookies expostos passou de 54 para quase 94 bilhões, um aumento de 74 % em apenas um ano. Apesar desse crescimento, cerca de 20 % (ou cerca de 15 bilhões) seguem ativos, prontos para permitir acessos não autorizados.

O Brasil está à frente de países como Índia, Indonésia, Vietnã e até dos Estados Unidos nesse ranking de vazamentos. Em 2024, o país já figurava no topo da lista, com mais de 2 bilhões de cookies expostos — agora, o volume triplicou em apenas um ano.

O estudo destaca que plataformas da Google respondem por mais de 4,5 bilhões de cookies roubados — Gmail, Drive e outros serviços estão entre os alvos favoritos dos criminosos. YouTube, Microsoft e Bing também aparecem entre os maiores vetores de dados expostos.

Cookies continuam sendo um grande risco para o usuário (Imagem: Freepik)

Em relação aos métodos utilizados, os principais responsáveis pelos roubos são malwares do tipo infostealer, como Redline (41,6 bilhões de cookies), Vidar (10 bilhões), LummaC2 (9 bilhões) e CryptBot, este último com taxa de 83 % de cookies ainda ativos.

Apesar de parecerem inofensivos, os cookies muitas vezes contêm informações sensíveis — nomes completos, e‑mails, cidades, tokens de sessão e até endereços físicos — permitindo fraudes, invasões de contas e até roubo de identidade.

Como se proteger

Para se proteger, especialistas recomendam ações simples: limpar cookies regularmente, usar senhas fortes e únicas, ativar autenticação de dois fatores, manter dispositivos atualizados e revisar configurações de privacidade .

A coleta dos dados dessa pesquisa ocorreu entre 23 e 30 de abril, a partir de fóruns e canais no Telegram onde cibercriminosos oferecem cookies roubados. A pesquisa envolveu mais de 93,7 bilhões de cookies, com análise sobre atividade, origem, tipo de malware e dados pessoais contidos.

O resultado da pesquisa reforça a urgência de medidas simples e eficazes para proteger dados pessoais. Limpar cookies e usar autenticação forte podem ajudar a reduzir o risco de invasão e exposição de informações sensíveis.

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